Morre lentamente quem não viaja
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente,
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
Quem se transforma em escravo do hábito,
Repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor,
Ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente,
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
E os corações aos tropeços.
Morre lentamente,
Quem não vira a mesa quando está infeliz,
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto,
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos…
Viva hoje!
Arrisque hoje!

7 comentários:
Morre lentamente quem não me lê...
Já lá vou António... I want to live forever... young...
Adoro Neruda Tia. 20 poemas de amor e uma canção desesperada. É curioso como nunca comprei este livro...
Então não compres agora... o Natal está aí à porta :-)
Certo, certo... Mesmo aí a bater.
Jingle bel, jingle bel... lá, lá, lá...
Texto para alem de lindo... cheio de sabedoria...
Ja o conhecia, um dos meus preferidos. Parabens pela escolha...
Abraço
É de facto um texto fabuloso!
Abraço
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