O amor é a ilusão de termos à nossa frente, ao nosso lado, no nosso pensamento, na nossa vida, a pessoa que desenhamos de acordo com os nossos sonhos, os nossos desejos, a nossa definição de perfeição. Enquanto o olhar não se abre, o coração acredita que esse alguém existe. E esse alguém chega a existir e ser capaz de nos fazer acreditar que sim, que é esse alguém. Até ao dia em que descobrimos, afinal, que esse alguém não é o alguém que desenháramos. Então tudo se desmorona, tudo se desacredita, tudo se questiona. O Eu, o Tu, o Ele. Tudo. Mas porque a vida é feita de afectos, um novo dia nasce e que nos devolve a necessidade de acreditar que afinal haverá um alguém que é o nosso alguém. No fundo todas estas palavras, talvez mais não sejam do que as do Poeta.
Mas o que é que muda afinal? É "esse alguém" ou a forma como o vemos? O "problema" está "nesse alguém" ou em nós mesmos? E nós mudamos ou só trocamos o protagonista da história... Ou então não é nada disto e é simplesmente muito bom quando sentes o coração bater mais forte porque encontras alguém que te encanta... "Nasces sem pedir e morres sem querer... Aproveita o intervalo." Um beijo PasÇsos
Tia: mudaste de look! Tens uns posts novos e brindas-nos com Pessoa. E tudo isto na minha ausência!!! Será que estou surpreendida? Seria esta a imagem que fazia de ti? Olha, se calhar a imagem que temos do outro vai mudando. Nuns casos causando distanciamento, noutros aproximação. Precisava ter tempo para a blogosfera. Estou cheia de coisas para contar e a dever ainda um post ao Paços. Aie...
10 comentários:
Um chato, este Fernando Pessoa! O amor é.
"Chato" está para Fernando Pessoa como "Incorrupto" para os políticos...
E o amor é...
O amor é a ilusão de termos à nossa frente, ao nosso lado, no nosso pensamento, na nossa vida, a pessoa que desenhamos de acordo com os nossos sonhos, os nossos desejos, a nossa definição de perfeição. Enquanto o olhar não se abre, o coração acredita que esse alguém existe. E esse alguém chega a existir e ser capaz de nos fazer acreditar que sim, que é esse alguém. Até ao dia em que descobrimos, afinal, que esse alguém não é o alguém que desenháramos. Então tudo se desmorona, tudo se desacredita, tudo se questiona. O Eu, o Tu, o Ele. Tudo. Mas porque a vida é feita de afectos, um novo dia nasce e que nos devolve a necessidade de acreditar que afinal haverá um alguém que é o nosso alguém.
No fundo todas estas palavras, talvez mais não sejam do que as do Poeta.
Mas o que é que muda afinal? É "esse alguém" ou a forma como o vemos? O "problema" está "nesse alguém" ou em nós mesmos? E nós mudamos ou só trocamos o protagonista da história...
Ou então não é nada disto e é simplesmente muito bom quando sentes o coração bater mais forte porque encontras alguém que te encanta...
"Nasces sem pedir e morres sem querer... Aproveita o intervalo."
Um beijo PasÇsos
O que vale é que o Pessoa tem muitos heterónimos que se desconstroem uns aos outros. OU seja, somos muitas coisas ao mesmo tempo e ...
Beijinhos
Olá Miss Solarenga... já tinha saudades suas.
Somos todos diferentes... Pessoa vivia essa diferença global nele próprio...
Um beijo
e quem não o faz torna-se um objecto...
Sim... é outra visão do assunto e não menos importante :-)
Um beijo
Tia: mudaste de look! Tens uns posts novos e brindas-nos com Pessoa. E tudo isto na minha ausência!!! Será que estou surpreendida? Seria esta a imagem que fazia de ti? Olha, se calhar a imagem que temos do outro vai mudando. Nuns casos causando distanciamento, noutros aproximação.
Precisava ter tempo para a blogosfera. Estou cheia de coisas para contar e a dever ainda um post ao Paços. Aie...
Tempos de mudança...
Sejas bem regressada, nos dois sentidos :-)
Um beijo
Enviar um comentário